Abandonar a habitação sem dispor de um veículo é particularmente restritivo, tal a escassa quantidade de bens que podem ser transportados, dependendo a sua selecção de um conjunto de factores externos, sendo de vital importância ter conhecimento de que haverá acesso, no curto prazo, a um conjunto básico de géneros alimentares, o que permite optar por, em vez destes, transportar roupa ou outros bens de primeira necessidade.
Por outro lado, resulta numa extrema dependência de terceiros, perdendo-se autonomia, capacidade de decisão e, caso surjam problemas, a possibilidade de os resolver, dada a virtual inexistência de meios, podendo este ser um risco a assumir apenas na completa ausência de outras alternativas, quando esteja em causa a própria sobrevivência.
Só mesmo face a uma situação desesperada e a instruções das entidades responsáveis pelo socorro abandonar a habitação e mesmo a área desta a pé, quase desprovido de recursos constitui uma opção, para a qual, em muitos casos, não há retorno, sendo extremamente difícil um regresso atempado que permita recolher alguns bens essenciais.
Mesmo nestas circunstâncias, tal como em todas, deve-se fazer todo o possível para cumprir planos de reagrupamento ou outros previamente estabelecidos, sobretudo se houver falha de comunicações e a impossibilidade de estabelecer outros planos, tentando ainda reunir um mínimo de bens de primeira necessidade que assegurem uma subsistência imediata.
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