A excessiva dependência de tecnologias, e o esquecimento de formas de orientação mais tradicionais, como a leitura de mapas ou a utilização de uma simples bússola, a confiança quase cega em sistemas de comunicações que raramente falham em meios urbanos, mas que longe destes são incertos, estão entre os erros mais comuns, muitos deles ligados a excessos de confiança.
Mais grave, é a insensibilidade face aos avisos, sobretudo aos alertas de mau tempo que desaconselham algumas actividades, bem como a incapacidade de reconhecer situações de perigo, como o aproximar da noite, com a consequente perda de visibilidade, queda de temperatura e, por vezes, queda de chuva ou chegada de nevoeiro, e que são comuns a muitas das situações mais graves já registadas.
Não avisar quanto ao trajecto a seguir e aos horários previstos é um erro grave tão grave como um mau planeamento ou uma preparação insuficiente, seja em termos físicos, seja do material, seja do próprio "know how" necessário, que implica não apenas a teoria, mas sobretudo a prática, única forma de não falhar em momentos de maior "stress", onde qualquer erro pode ter consequências particularmente graves.
A falta de alguns items essenciais, como, por exemplo, agasalho, preferencialmente impermeável, um cobertor de emergência, uma lanterna, um apito, alimentos e bebidas, eventualmente acompanhados de combustível sólido e fósforos, podem revelar-se fatais, sobretudo durante os meses mais frios, onde o risco de hipotermia aumenta substancialmente.
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