Quase todos os utilizadores de Internet, e cada vez uma maior percentagem da população portuguesa e mundial utiliza esta importante ferramenta, recebem mensagens de correio electrónico enganadoras, enviadas por quem, ilegitimamente, pretende obter algum tipo de vantagem prejudicando terceiros.
Se algumas destas mensagens, pelas suas características, são imediatamente detectáveis, mesmo pelos menos experientes, outras, mais sofisticadas, reproduzem de forma muito aproximada as que são enviadas por remetentes genuínos, sendo frequente incluirem, entre ligações falsas, outras que são genuínas e contribuem para confundir o receptor.
Podemos citar inúmeros exemplos, mas o ataque recente recorrendo a imagens do Millenium BCP, que se viu na necessidade de colocar um comunicado no seu "site", ou uma situação similar no Santander, Novo Banco e no Montepio, ilustram bem um tipo de ataque que, apesar de todos os alertas, continua a fazer vítimas entre os mais incautos, normalmente com menores conhecimentos a nível de tecnologias da informação, e que são, assim, enganados.
Sendo alheios à fraude, as entidades de cujo nome os criminosos se servem, não são obrigados a compensar os seus clientes que sejam enganados e forneçam dados ou efectuem operações com base nas mensagens que receberam, as quais, quase sempre, têm características que as denunciam, como a falta de um nome de cliente ou outros dados concretos, refugiando-se em generalidades e procedimentos incompatíveis com as instituições que fingem representar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário