Também é de notar que, dependendo do conteúdo, as rações podem implicar algum tipo de preparação, bem como pratos e talheres, para além de equipamentos complementares, o que implica alguma logística complementar e tempo para confecção, a menos que exista uma estructura que prepare as refeições para todos os envolvidos numa dada operação, perdendo-se, neste caso, algumas das vantagens de uma ração individual.
Será ainda de ter especial atenção a questões relacionadas com a coordenação, sobretudo quando não sejam os próprios a transportar as rações, bem como a excessos de confiança e facilitismos, optando por não assegurar outras formas de alimentação, seja como forma de contenção de custos, seja para simplificar a logística para além do aceitável, podendo comprometer outras vertentes necessárias no abastecimento ou prestação de serviços.
Lembramos que não é apenas a nível de alimentação que a logística falha, tal como a própria organização, distribuição de efectivos e recursos, bem como a rotação destes, evitando esforços demasiadamente prolongados ou a impossibilidade de descansar adequadamente, em condições de conforto e segurança aceitáveis, pelo que será de ir mais longe no apoio a operações.
Sendo uma evolução no sentido certo, caso se revele viável, a distribuição de rações deve ser limitada ao primeiro dia de operações, evitando cair no típico facilitismo lusitano que, facilmente, tornará esta como a solução definitiva para a alimentação durante o combate aos fogos, independentemente da duração dos mesmos e dos condicionalismos existentes em cada teatro de operações.
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