A tragédia agora associada a Pedrogão Grande, com 62 vítimas mortais, muitas das quais apanhados dentro de viaturas presas numa via de circulação, constitui o mais elevado número de mortes num único dia como consequência dos incêndios florestais dos últimos anos, e, sem dúvida, deixará marcas no País.
A estas vítimas mortais, acrescem dezenas de feridos, alguns destes em estado grave e com prognóstico reservado, para além de um extenso conjunto de perdas a nível de bens materiais, incluindo um precioso património natural que demorará anos a ser reposto, caso haja vontade para o fazer, aumentando assim a dimensão da tragédia.
As primeiras palavras são, inevitavelmente, para lamentar o sucedido e enviar os pêsames a todos quantos perderam entes queridos, mas também a todos quantos foram afectados, sendo certo de que o efeito para quem participou nas operações e se apercebeu deste conjunto de vítimas, estará igualmente em sofrimento e necessita de acompanhamento.
O inquérito determinará o que efectivamente sucedeu, se as opções foram as correctas ou se os meios eram os adequados, mas a forma como dezenas de vítimas perderam a vida dentro de veículos, a que acrescem 3 intoxicadas, numa estrada nacional, justica ser analisada separadamente, por esta via se ter constituido numa armadilha mortal.
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