Naturalmente, após mais de ano e meio de indiferença, poucos esperariam uma alteração na postura da autarquia, uma ideia que foi reforçada face à ausência de qualquer responsável político, tendo-se verificado apenas pequenas modificações cosméticas, algumas das quais primam pelo ridículo, como as extensas pinturas nos pavimentos, que se revelam caóticas e desorientadoras.
O excesso de sinalização provoca desconcentração e confusão, pelo que a profusão de sinalética, incluindo a não prevista no Código da Estrada, e a falta de sinais em locais onde realmente são necessários, bem como o registo dos mesmos, única forma de estes terem força legal, demonstra a própria desorientação dos responsáveis pela instalação de um autêntico caos e pela diminuição da qualidade de vida dos residentes.
Presume-se que a não correcção de erros reportados, ou a aceitação de sugestões de moradores, se deva a uma manifesta incapacidade de face a uma solução estruturalmente errada, pequenos ajustes sejam quase irrelevantes do ponto de vista prático, resultando num substancial aumento dos custos desta empreitada que, aparentemente, ninguém conhece ou está disposto a revelar, a avaliar pela ausência de respostas às perguntas colocadas.
Portanto, o experimentalismo da autarquia, usando os residentes como simples cobaias, terá um custo que, podendo ser absurdamente elevado, é ocultado, tal como se escondem os responsáveis políticos, que se escudam atrás de um conjunto de técnicos cuja responsabilidade assume vertentes distintas, pela subordinação a um conjunto de decisões erradas que emanam de um nível hierárquico superior.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário