Face ao recente colapso de sistemas de comunicações durante os fogos florestais na zona de Pedrogão Grande, que abrangeram não apenas os operadores comerciais, mas também a rede de emergência do Estado, a disponibilidade de um sistema alternativo volta a ser equacionado, sendo os rádios CB, que actualmente dispensam licenciamento, a constituirem uma das alternativas possíveis.
Tal como em qualquer sistema de comunicações, a real valia depende não apenas das funcionalidades oferecidas pela rede e equipamentos terminais, mas também da sua disseminação, sem o que, na ausência de um interlocutor disponível na área de cobertura, a sua utilidade prática será, virtualmente nula, o que implica alguma padronização em torno de uma norma tão comum quanto possível.
A popularidade dos CB em diversos meios, incluindo os praticantes do todo o terreno, que os possuem instalados em veículos e funcionam como estações móveis, flexibilizando uma rede que se pretende dinâmica e abrangente, permite apontar no sentido da adopção destes rádios, que se podem adquirir a preços bastante vantajosos e cumprindo as normas europeias, como uma das alternativas a ter em conta, sobretudo quando integrados numa malha que facilite a passagem de informação entre os operadores.
Embora variando enormemente, dependendo do modelo de rádio, da antena, do seu posicionamento e das próprias condições climatéricas, o alcance de um destes equipamentos atinge vários quilómetros, que poderá ser o suficiente para estabelecer ligação de uma povoação, onde não exista, por avaria ou dano, ligação a uma rede de comunicações a outra, onde este tipo de comunicação esteja funcional.
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