Face à actual situação operacional e à extensão da área ardida, declarar a situação como uma calamidade parece um eufemismo, uma mera confirmação de uma realidade que se tem vindo a agravar ao longo dos últimos meses e se tornou mais evidente após a tragédia de Pedrogão Grande.
O primeiro-ministro anunciou que os bombeiros terão dois dias de descanso por cada dia de combate aos incêndios durante o perído em que vigora a declaração de calamidade, como forma de agradecer e compensar o seu esforço inerente às operações de combate aos incêndios.
Esta decisão será aplicada indistintamente aos bombeiros que trabalhem para entidades públicas ou privadas em mais de 150 concelhos do país das zonas centro e interior norte do país, nos quais será igualmente proíbida a utilização de fogo de artifício e outros materiais pirotécnicos, típicos das festas que decorrem nesta altura do ano.
Da declaração do estado de calamidade decorre ainda a activação de todos os planos emergência a nível municipal e distrital na área abrangida, e o reforço dos meios disponíveis para combate aos incêndios, incluindo o aumento do esforço de patrulhamento das forças armadas e entidades policiais.
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