Sete anos após ter partido, o Princesinho, continua a ser uma das recordações mais vivas e persistentes, não obstante uma vida muito curta, talvez de ano e meio, e um período de convivência que terá sido de alguns meses, durante os quais demonstrou um temperamento único.
O filhote da Princesinha era o exemplo de auto-suficiência a autonomia, capaz de trazer o seu próprio alimento, sobretudo sob a forma de aves, pelo que a sua permanência e toda a ternura que demonstrava, não eram motivadas pela dependência ou necessidade, mas pela sua própria escolha, o que lhe confere um valor muito especial.
Seja pelo sentimento de profunda injustiça por ter partido tão novo, ainda nem era adulto, seja pelas suas características únicas, um exemplo incrível de adaptação a estilos de vida completamente distintos, com uma vertente herdada dos seus ancestrais selvagens a que contrapunha a doçura típica de quem vive permanentemente numa residência, o Princesinho é o amiguito que provoca mais emoções.
Todos os anos, neste dia, é impossível não recordar este amiguito que demonstra que o valor está na intensidade com que se vive e não na duração de uma vida, deixando uma marca inesquecível e exemplar, com momentos únicos e que permanecem na memória de quem teve o previlégio de conviver com ele.
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