Desta forma, para além de emissor e receptor, cada nó da rede, que neste caso será um simples rádio digiral, reenvia o tráfego que recebe e não lhe é destinado, o que permite, havendo uma teia adequada, que um destinatário fora do alcance do emissor original, seja contactado e receba o tráfego que lhe é destinado.
Este tipo de rede, não estruturada e dinâmica, dado depender da disponibilidade e posicionamento dos equipamentos a cada momento, tem, naturalmente, alguns inconvenientes, como o da imprevisibilidade, resultando da impossibilidade de conhecer antecipadamente a evolução do posicionamento dos nós e de uma óbvia dificuldade em acompanhar a sua movimentação.
Naturalmente, que sem o apoio de uma estrutura de repetidores fixa, uma rede baseada em rádios com repetidores móveis tem um alcance limitado, a nível local, sendo adequado para estabelecer comunicações não estruturadas entre os integrantes da rede, mas sem comunicação com o exterior, o que o torna limitativo e inadequado para muitos fins, mas pode ser uma opção para pequenas soluções de emergência.
Aliás, esta situação, noutro enquadramento, foi o que sucedeu recentemente quando diversos repetidores do SIRESP entraram em modo local, permitindo a comunicação entre os equipamentos a ele ligados, mas impossibilitando a comunicação mais alargada, a qual era efectuada através de um circuito interrompido e para o qual não havia uma alternativa de recuperação automática.
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