A Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) negou ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a possibilidade de recorrer aos helicópteros Kamov, utilizados sobretudo pela Protecção Civil em operações de combate aos incêndios florestais, deixando de haver aeronaves deste tipo disponíveis para operar, com a última em operações a falhar numa inspecção de rotina.
Estranhamente, na apresentação do conjunto de meios aéreos que integrará o futuro dispositivo na próxima época de fogos, o Ministério da Administração Interna incluia os seis Kamov adquiridos, mesmo sabendo que dois deles se encontram inoperacionais e um acidentado, situação que se prolonga desde há muito.
No limite, poderão vir a estar disponíveis três de entre os seis Ka-32, sendo imprevisível quando os restantes três, imobilizados há mais de dois anos, poderão vir a ficar operacionais, dado que, não obstante as promessas feitas, o Governo não deu início ao concurso que permitiria a sua recuperação, e cujo período para conclusão será, pelo menos de quatro meses, o que dificilmente permitiria a sua inclusão no próximo dispositivo.
Apesar da gravidade da situação, e das implicações resultantes, nem o INEM, nem o Ministério da Administração Interna, que tutela a ANPC, esclareceram o assunto, remetendo as respostas para uma audição que o ministro titular da pasta terá na Assembleia da República onde, eventualmente, esclarecerá a situação.
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