O relatório da comissão independente sobre os incêndios de Outubro, embora reconhecendo que se viveram situações complexas e fenómenos raros, considera que não foram adoptadas as medidas preventivas adequadas a minimizar os efeitos dos incêndios que, acontecendo, teriam um efeito devastador.
Não sendo possível, obviamente, prever a existência de fogos, foi prevista pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) um conjunto de condições atmosféricas e ambientais que potenciavam especialmente a sua propagação, tendo a informaão sido passada à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) para que adoptasse as medidas consideradas necessárias.
Não obstante o mês de Outubro não ser, tipicamente, o mais perigoso, uma combinação de factores meteorológicos, mas também comportamentais, apontava para que o fim de semana de 15 e 16 fosse aquele em que o nível de risco era maior, pelo que foram emitidos os devidos alertas por parte do IPMA.
A ANPC, não obstante a informação do IGMA de uma previsão particularmente severa, mas não a transmitiu, anunciando que podia haver períodos de chuva, o que, naturalmente diminuiria em muito a possibilidade de incêndios e, entrando-se na 2ª quinzena de Outubro, altura em que as queimadas são mais frequentes, a ocorrência destas seria quase inevitável.
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