A Protecção Civil vai passar a enviar alertas via SMS em todas as situações de risco, e não apenas em caso de incêndios florestais, ultrapassando assim um problema que resultava de um protocolo pouco abrangente e que se revelou inadequado, do que resultaram algumas inciativas pouco conseguidas por parte de algumas autarquias.
Muitos residentes em Lisboa se recordam do alerta tardio, enviado pelo sistema da empresa gestora do parqueamento, na altura do último alerta de mau tempo e que chegou, para muitos, após o estado do tempo ter melhorado, algo que facilmente sucede caso se recorra a um sistema que não foi preparado para lidar com o envio de um elevado volume de informação num espaço de tempo muito curto.
Apenas os sistema das próprias operadoras possuem a capacidade para proceder ao envio de alertas por SMS em tempo útil e com a necessária abrangência, incluindo aqui alternativas noutras línguas para quem possui números não nacionais, pelo que a limitação anterior, que apenas contemplava os incêndios florestais, era, obviamente, uma ideia errada e sem sentido prático, apenas justificada pelas tragédias ocorridas no ano passado.
As actuais tecnologias permitem efectuar alertas antecipados, mas também, com base na localização de cada equipamento, determinada pelas antenas de comunicações, enviar mensagens muito mais direcionadas, essenciais caso se verifiquem situações de perigo eminente, evitando erros como aqueles que ocorreram durante a tragédia de Pedrogão Grande, onde uma informação atempada e precisa poderia ter poupado numerosas vidas que, infelizmente, se perderam.
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