Não obtante o interesse desta aplicação, que vai muito para além de uma partilha de acessos e conteúdos tecnológicos a nível familiar, permitindo a gestão de eventos, seguimento de pessoas ou os próprios consumos, a sua integração na plataforma de um operador de comunicações, caso da Vodafone, pode surgir como intrusiva, dependendo da forma como os dados são acessíveis e acedidos.
Assim, mesmo tendo em conta as funcionalidades e as facilidades de gestão do próprio dia a dia doméstico, o que, do ponto de vista prático surge como positivo, a instalação e utilização desta aplicação deve ser equacionada com os mesmos cuidados observados quando se efectuam partilhas numa qualquer plataforma, de forma similar a grupo fechado no Facebook ou no Whatsapp.
Não temos muitas dúvidas que esta aplicação traduz um conceito cada vez mais enraizado, onde a integração predomina e a disponibilização de dados por parte dos utilizadores e um cada vez maior número de entidades dificulta o controle da sua própria privacidade, mesmo quando, tal como o caso, estamos diante de grupos muito pequenos, dado que se desconhece se existirá algum tipo de tratamento dos dados fornecidos.
Os problemas relacionados com a privacidade têm vindo a aumentar e, independentemente da forma como os dados são armazenados e, eventualmente tratados, ou fornecidos ou não a terceiros, o facto é que disponibilizando informação a um cada vez maior número de entidades, a exposição aumenta, mesmo que por intrusão, o que representa um risco presente em todas as aplicações que, como esta, usam dados dos utilizadores, e cuja utilização, portando, deve ser equacionada com a maior cautela.
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