Com o cada vez menor recurso a mapas físicos, e menos ainda para tarefas de navegação, vários foram os utensílios que cairam em desuso, entre os quais o compasso para mapas, que, no entanto, ainda pode ser adquirido por menos de 3 Euros, incluindo portes, para um modelo de pequenas dimensões, mas que mantém as características e funcionalidades de compassos de maiores dimensões.
Em aço inoxidável, com aproximadamente 11 centímetros de comprimento e uma abertura que vai até aos 43 milímetros, este tipo de compasso, diferente dos habitualmente utilizados por não ter uma mina ou ponta de grafite para escrita, tem, ainda, um parafuso central destinado a fixar o ângulo de abertura.
Esta característica, que evita alterações durante as operações, mesmo que em condições mais complicadas, como numa embarcação navegando sobre um mar revolto, é essencial, aumentando em muito a precisão e facilidade de utilização, permitindo marcar distâncias num mapa, eventualmente sobre uma linha que define um rumo, depois de regulado de acordo com a escala do mapa.
Conjuntamente com um mapa e uma bússola, ou outra forma de determinar a orientação do mapa, eventualmente complementado por uma régua, este tipo de compasso, tal como vários instrumentos de navegação, mesmo que tendo sido substituídos por tecnologias mais recentes, continuam a ter um lugar não apenas na História, mas junto de quantos queiram manter viva uma ciência que permite continuar independentes de sistemas que, falhando, impossibilitam a maioria de se orientar.
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