Face às relações de dependência que se mantêm, as empresas que foram excluídas do SIRESP não têm hoje uma menor capacidade de intervenção, e mesmo de decisão, tendo o Estado prescindido de alguns milhões de Euros sem que daí decorra uma vantagem real, podendo, inclusivé, resultar num prejuizo, caso os antigos accionistas optem por um relacionamento comercial mais agressivo, fazendo valer as suas valências para obter maiores vantagens.
Acresce, ainda, o facto de o Estado ter investido, e aqui a quantia será o menos relevante, num sistema para o qual contribuiu de forma muito substancial ao longo de anos, cujo desempenho não tem sido o mais positivo, em termos de fiabilidade e disponibilidade, e que se baseia numa tecnlogia ultrapassada, que não permite a implementação de todas as funcionalidades que consideramos exigíveis nos dias de hoje, muitas das quais presentes nos nossos "smartphones".
Considerando que o Estado deve dispor de uma rede de comunicações de emergência, e controlá-la efectivamente, temos sérias dúvidas que o SIRESP seja a solução, sendo sempre de prever que a reconversão desta rede, que poderá ter que ser realizada num futuro próximo, implica um esforço financeiro enorme, o qual caberá ao actual accionista único, dado que passa pela substituição de equipamentos, que será mais crítica se a opção for por uma solução que não dependa de redes comerciais.
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