Das 20 novas ambulâncias que entram ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) em Abril deste ano, 9 estão inoperacionais, uma delas devido a um acidente, as restantes devido a diversas avarias, que afectam as luzes de emergência, bem como a célula sanitária, onde equipamentos, como frigoríficos, deixam de funcionar, obrigando a reparações que as imobilizaram.
São, essencialmente, problemas do foro eléctrico que dizem respeito à conversão do veículo original para este tipo de missão, pelo que nada se pode dizer, em princípio, do fabrico, mas tão somente a nível do serviço que implementou as alterações para que um furgão comum pudesse vir a ser usado como ambulância, um processo repetido e conhecido, pelo que se estranha tão elevado número de falhas.
Estas nove ambulâncias avariadas, que estão distribuídas por diversas zonas do País, foram adquiridas à IVECO por um valor total de 1.035.000 de Euros num lote de 20, portanto, com um custo unitário que excede em pouco os 50.000 Euros, estando previsto que durante o mês de Outubro voltem ao serviço do INEM, que optou por recorrer a veículos mais antigos como meio de substituição.
As ambulâncias de substituição têm entre 10 e 12 anos e os 400 e os 600.000 quilómetros, demasiado para serem consideradas adequadas a missões de socorro, onde a deslocação a alta velocidade é frequente, sendo óbvio que veículos com elevada quilometragem, independentemente da sua manutenção, não proporcionam a segurança adequada, nem garantem uma fiabilidade que permita ter confiança nos meios utilizados.
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