Os 38 acordos estabelecidos entre o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e corporações de bombeiros, alegadamente sazonais, revelam, efectivamente a enorme falta de meios, seja em termos de pessoal, seja de veículos, uma evidência denunciada inúmeras vezes por parte de quem presta socorro e está ao corrente destas falhas, com as quais se depara diariamente.
Destes 38 acordos, 11 passaram a defenitivos, ficando em aberto o prolongamento dos restantes, mesmo que de forma provisória, para além do intervalo entre Abril e Setembro, que seria um período mais crítico, seja em termos de ocorrências, seja como consequência do período de férias, do que resulta uma flutuação negativa na disponibilidade de pessoal.
No entanto, esta é a época de maior pressão para as corporações de bombeiros, a braços com um aumento do número de incêndios florestais, pelo que, para além do atraso no socorro, sobretudo em áreas mais remotas, o treino e equipamento de quem presta o socorro é inferior ao que seria prestado por meios do próprio INEM.
Com um efectivo insuficiente e demasiados meios parados por falta de tripulações, e isto sem contar com aqueles que se encontram em manutenção, reparação ou reinstalação de equipamentos por estes não obedecerem aos critérios de qualidade exigíveis, as capacidades do INEM ficam muito abaixo do que seria necessário para prestar um serviço de socorro adequado às populações, sobretudo as que residem mais afastadas dos grandes centros urbanos, onde a situação é particularmente complexa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário