domingo, outubro 06, 2019

Correntes para a neve - 1ª parte

Apesar de a neve não ser comum na maior parte do território nacional, uma deslocação ao interior da zona Norte pode implicar transitar sobre superfícies com neve, algo que deve ser antecipado, transportando no veículo um conjunto de correntes de neve, algo que é sobretudo essencial em modelos com tracção a apenas duas rodas que, consequentemente, são mais propensos a ficarem atascados quando a superfície é menos consistente.

Já apresentamos algumas soluções em textos anteriores, entre estas um modelo de abraçadeiras com uma textura que facilita a aderência, e que necessitam de ser cortadas após o uso, ficando inutilizadas, mas que podem ser uma solução em caso de emergência ou como recurso de baixo custo, mas que não serão nem o método mais eficaz de recuperar aderência, nem o que representa um melhor investimento caso haja necessidade de repetir a utilização, pelo que as correntes continuam a merecer a nossa preferência.

Existem numerosos modelos, algumas sendo, essencialmente, uma corrente que se ajusta ao pneu, o que implica alguma complexidade na instalação, movendo o veículo de modo a ter a posição ideal, ou um conjunto de peças autónomas, cujo posicionamento no pneu pode ser escolhido e que, caso necessário, podem ser acrescentadas ou complementas por novas unidades, podendo, igualmente, transitar de um pneu para outro, conforme as necessidades do momento.

Estas correntes são construídas por um misto de peças de plástico, aço e nylon, com um peso que ronda as 440 gramas para cada peça individual e destinam-se a serem usadas em pneus com entre os 165 e os 275 milímetros de largura, desde que instalados em jantes que permitam a passagem das correias de fixação.

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