quarta-feira, dezembro 11, 2019

2 horas para socorro no centro de Lisboa - 2ª parte

É de notar que estamos a falar de uma ambulância de socorro indiferenciada, portanto não está em causa a especificidade do meio, que pode ser um condicionante, como resultado de uma menor disponibilidade de meios mais especializados, pelo que temos que nos equacionar quanto aos meios efectivamente disponíveis, bem como à sua distribuição geográfica.

Assim, meia hora entre o alerta e a chegada de um meio de socorro, que atravessou a cidade numa hora de movimento, seria sempre de prever, e este tempo já seria exagerado face ao que se pode esperar dentro de Lisboa caso o meio accionado estivesse mais perto, como de Campo de Ourique, sendo de estranhar que o meio indiferenciado mais perto partisse do Beato.

A avaria da ambulância, sendo imprevisível, pode ou não ser expectável, dependendo do seu estado de manutenção, idade, qualidade de construção, bem como de todos os diversos factores e condicionalismos que determinam a fiabilidade deste tipo de meio que, obviamente, é submetido a um grande desgaste, pelo que necessita de cuidados que se coadunem com a importância das missões onde é utilizado.

Convém, portanto, saber qual o estado da ambulância enviada, se estaria a cumprir os planos de manutenção ou se o seu estado permitiria desempenhar missões com este nível de responsabilidade de forma segura, excluindo-se, naturalmente os imprevistos, mas assegurando que todo o possível foi feito para minorar o risco de incidentes.

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