Obviamente, o recurso a critérios individuais é complexo, implicando um trabalho constante e um suporte informático e de comunicações adequado, pelo que pode ser aplicado apenas a conjuntos de indivíduos ou em áreas de maior incidência da doença, eventualmente sendo alargado na medida das possibilidades, de modo a que se possa manter em funcionamento os sectores essenciais, incluindo da economia, sem expor em demasia indivíduos de elevado risco.
A selectividade, aplicada de forma dinâmica, adaptadas às necessidades e contingências de cada momento, será a forma mais adequada de proteger os mais vulneráveis, equilibrando os inevitáveis riscos com as necessidades, evitando comprometer o sistema de saúde, salvaguardando-o sem destruir a economia.
Face a uma óbvia dificuldade de efectuar um controle efectivo a nível individual, muito ficará dependente da responsabilidade de cada um, algo que só é possível quando se transmite de forma clara a mensagem correcta, facilmente perceptível e apoiada num conjunto de critérios e métricas a que todos possam aceder, de modo a que entendam e aceitam o que for superiormente determinado.
Temos aqui, o problema acrescido de, face aos erros cometidos, a uma trajectória errática e a uma ausência de clareza, que para muitos pode corresponder a falta de verdade, a confiança nos decisores estar completamente minada, sendo absolutamente recuperá-la para que se possa verificar um efectivo progresso no controle da pandemia, para o qual apenas o esforço colectivo, alicerçado num sentir comum e na confiança no caminho traçado, permite alcançar.
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