Certamente, e tendo em conta a configuração da loja de aplicações, foram muitos os que a instalaram de forma involuntária ou por engano, mas o elevado número de remoções, que se aproxima dos dois milhões, tem um significado próprio, confirmando, de forma inequívoca, tudo o que escrevemos sobre esta aplicação e que publicamos em 11 textos, a que acresce menções em várias outras publicações.
Desde a sugestão da obrigatoriedade de instalação, de que resultou revolta e uma imediata resistência à instalação, à forma de utilização, passando pela falta de confiança nos mecanismos do Estado, era óbvio que este era um projecto destinado ao fracasso, independentemente da sua valia técnica, por ter sido comprometido em termos comunicacionais numa país onde o Estado não é visto, por muitos, como pessoa de bem.
Remetemos para os textos que publicamos, nos quais esta situação agora revelada era prevista, para que os mais interessados nesta matéria acompanhem a nossa reflexão acerca desta plataforma cujo destino sempre nos pareceu evidente, vindo agora os números confirmarem aquilo que sempre previmos baseando-nos nos números então conhecidos e no conhecimento que temos da realidade nacional.
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