Naturalmente, o ar filtrado terá, inevitavelmente, que sair, pelo que ou sai de forma concentrada e direcional através de uma válvula, que dirige o fluxo para o chão, ou de forma dispersa, na zona de contacto entre a máscara e a face, de forma algo imprevisível em termos de direcção, mas, presumivelmente, com menor alcance a nível de projecções.
Em Portugal, este tipo de limitação não existe, nem sequer uma regulamentação quanto ao tipo de máscara a utilizar em cada situação, contrariando o determinado nalguns países, onde uma certificação FFP2 ou equivalente é requerida para acesso a alguns espaços ou nos transportes públicos, pelo que este tipo de máscara se encontra entre as mais eficientes e confortáveis que se encontram a preços aceitáveis.
Apesar de o preço das máscaras ter vindo a diminuir, com as FFP2 a ganhar especial interesse por parte de boa parte da população e ser distribuída por diversas entidades patronais aos respectivos funcionários, dificilmente se encontram FFP3 entre nós, sendo estas direccionadas para uso profissional, pelo que, quem as pretenda, em vez de exaurir as disponíveis a nível nacional, deverá adquirí-las no exterior, onde facilmente se encontram a preços similares aqueles que são praticados por modelos inferiores quando adquiridos em Portugal.
Numa altura em que o programa de vacinação sofre os atrasos inerentes às faltas de entregas por parte dos laboratórios e com a chegada e possível disseminação de novas estirpes, mais agressivas, o recurso a máscaras de melhor qualidade, capazes de oferecer um nível de protecção superior, parece-no ser o caminho a seguir no sentido de reduzir contágios e manter a segurança de todos.
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