Convém voltar a este tema após ter sido anunciado o calendário de desconfinamento, bem como um conjunto de parâmetros que servirão para controlar as várias fases, cujo progresso pode ser interrompido, ou mesmo regredir, de acordo com os dados entretanto recolhidos.
É de notar que, pela primeira vez, serão utilizadas métricas, que, mesmo provenientes de um conjunto de critérios insuficiente, pelo menos vão suportar o processo decisional de forma mais precisa e permitem conferir uma maior confiança nas decisões tomadas pelos decisores políticos.
Por outro lado, em vez de um calendário, seria de utilizar essas mesmas métricas de modo a que, quando se alcançasse um determinado patamar por um número pré-estabelecido de dias, as medidas de confinamento fossem alteradas, num processo quase automático, obviamente validado pelas autoridades de saúde e pelos decisores políticos, que seria mais eficaz e transparente.
Naturalmente, seguindo esta metodologia, a principal questão iria centra-se na prioridade dada a cada sector de actividade, seja pela importância para a economia, seja pelo nível de risco envolvido, sendo certo que a pressão dos vários sectores, que já se faz sentir, obriga a regras e critérios muito claros, baseados em dados rigorosos que, infelizmente, escasseiam.
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