Nota-se que continuam muitas das incoerências que se tornaram patentes no passado e que os recursos continuam a ser escassos, sendo cada vez mais óbvio que estes não estarão disponíveis de forma atempada e nas quantidades necessárias, sendo exemplo disso os testes destinados aos estabelecimentos de ensino.
Por outro lado, por razões que todos nos conhecemos e são alheias, o programa de vacinação continua atrasado, a que acrescem as desconfianças com a vacina da Astrazeneca, a mesma que agora é proposta para professores e funcionários escolares, mas que, efectivamente, escasseia no mercado, sendo insuficiente para vacinar todos os prioritários que continuam à espera.
Desta forma, estamos diante de um equilíbrio muito difícil, onde se tenta, em primeiro lugar controlar, já que dificilmente se podem minorar, os danos e prejuízos resultantes de um conjunto de restrições que tem vindo a afectar de forma devastadora a economia e a saúde mental dos portugueses, sendo que este último aspecto parece continuar a ser ignorado, sem haver um estudo sério de quais os impactos no futuro daqueles que foram afectados e do País em geral.
Apesar de melhorias óbvias face aos desastrosos planos anteriores, cujos resultados trágicos todos conhecemos, este plano continua a apresentar demasiados problemas e, sobretudo, antevê-se uma execução deficiente, seja pela falta de recursos, seja pela fraqueza de quem se tem revelado incapaz de manter um rumo constante, não cedendo às pressões, e alterando decisões apenas quando tal resulta de uma fundamentação científica que deve ser seguida.
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