Numa semana em que o Governo anuncia um vultuoso investimento na rede de dados de emergência, designada por SIRESP, inevitável por este passar, na sua totalidade, para o Estado, com o termo da actual parceria público-privada, é inevitável voltar a este tema e a outro dossier particularmente mal gerido pelo Ministério da Administração Interna.
Está previsto um investimento total de 31.900.000 de Euros até ao final de 2022, "para garantir o funcionamento do SIRESP durante a vigência do modelo transitório da sua gestão, operação, manutenção, modernização e ampliação", mas da Resolução do Conselho de Ministros 59-A/2021, que também atribui 11.000.000 de Euros a título de indemnizações compensatórias até à entrada em vigor do novo contrato, não constam os melhoramentos ou apliações mencionadas.
Assim, continua-se sem saber como esta rede, que tem apresentado diversos problemas e vulnerabilidades, será efectivamente melhorada e quais as tecnologias que serão introduzidas como forma de evitar que um conjunto de situações ocorridas, algumas da maior gravidade, se venham a repetir, esperando-se que haja alterações profundas neste campo.
Existem soluções tecnológicas que, tendo ainda recentemente custos proibitivos, são agora acessíveis, sendo disso exemplo a possibilidade de utilizar comunicações por satélite, como substituto ou complemento da fibra óptica, sem que daí resulte uma despesa excessiva, seja em termos de equipamentos, seja no contratualização do serviço.
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