sexta-feira, setembro 03, 2021

Com o fim de isenção do IVA aumentam atrasos nas alfândegas - 2ª parte

Aconselhamos os nossos leitores a apenas adquirem em mercados extra-comunitários bens cujo IVA seja pago na altura da compra, o que evita pagamentos posteriores, com todos os atrasos e encargos daí decorrentes, mas temos que alertar que, mesmo nesta situação, existe uma maior demora na entrega, já que todos os volumes têm que ser devidamente verificados.

Temos verificado que existe um cada vez maior número de empresas, sobretudo em Inglaterra, que oferecem esta possibilidade, algumas com "sites" para clientes comunitários, com valores em Euros e sem as taxas internas, sendo aplicado o IVA do país de destino no final da compra, o que, caso o valor fique abaixo dos 150 Euros, se revela bastante prático, permitindo efectuar alguns negócios interessantes.

Plataformas como o eBay e o Aliexpress ou grossistas como o Banggood ou o Tomtop cobram o IVA na altura do pagamento, devendo-se verificar se este é um adicional ao preço de compra, caso em que o bem se encontra num armazém fora do território comunitário, ou incluído, caso já se encontre num país da Comunidade Europeia.

Esta parece ser a tendência actual, mas, não obstante a muito maior facilidade no processo de aquisição e transparência nos preços, bem como dispensa de formalismos alfandegários, salvo para produtos controlados ou sugeitos a outras taxas ou impostos, continuamos a verificar que os atrasos continuam a aumentar, em parte porque nem todos os importadores, considerando-se aqui os particulares, recorrem a este sistema, do que resulta um enorme aumento dos processamentos a efectuar e a demora na entrega da encomendas.

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