Outros problemas são óbvios, como a nível da prestação do socorro, nomeadamente por parte das corporações de bombeiros, que não vêm o preço por quilómetro percorrido em transporte de doentes a ser aumentado desde 2012, altura em que os custos de operação eram francamente mais baixos.
Com corporações a gastar mais de 10.000 Euros mensais em combustíveis, e apenas a parte gasta em operações de combate a fogos florestais é paga por outras vias, a forma de compensar os elevados custos com o transporte de doentes tem que provir de outras fontes de receita, eventualmente sacrificando investimentos e outras actividades, também elas essenciais.
Também aqui, não existe uma forma de adquirir combustíveis mais baratos, salvo abastecendo no país vizinho, caso possível, pelo que o transporte de doentes, e a própria actividade operacional de muitas corporações, pode ficar comprometida, com tudo o que tal representa para quem precisa deste serviço e, naturalmente, não tem como suportar alternativas, substancialmente mais dispendiosas.
Se a actividade das corporações de bombeiros é essencial, o risco está presente em inúmeros sectores, face à potencial perda de empregos e de rendimentos, com o consequente aumento do nível de conflitualidade social que, mesmo numa país dito de "brandos costumes", pode assumir forma violentas, algo que, face a esta evolução e ao estudo de outras situações, não pode, de forma alguma, ser excluido.
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