domingo, outubro 17, 2021

Unidades de alimentação ininterrupta, uma necessidade nos dias de hoje - 3ª parte

Em muitos locais, as falhas de energia são relativamente rápidas, de muito poucos minutos, pelo que mesmo um sistema com uma autonomia curta, de uma dezena de minutos, pode ser o suficiente para a maior parte das situações, podendo-se, obviamente, investir mais para manter activos equipamentos mais críticos, caso de um router que pode manter as comunicações de equipamentos com bateria interna, caso de telemóveis ou computadores portáteis.

É de notar que a autonomia nominal não corresponde à real, dado que atingindo um nível pré-estabelecido, será de proceder, de modo automático, se a unidade de alimentação dispuser desta funcionalidade, seja manualmente, ao desligar do equipamento de acordo com as normas, salvaguardando o trabalho em curso e a integridade do sistema, pelo que o tempo correspondente a esta operação terá que ser descontado da autonomia total.

Também é de equacionar se deve estar presente a funcionalidade que permite desligar de forma automática um computador, o que pode ser determinante quando estes fiquem ligados num local onde não existam operadores que, de forma manual, tomem as decisões e conduzam os procedimentos subsquentes, sendo que esta possibilidade, para além de requerer instalação de "software", implica um maior custo.

Outras características ou funcionalidades são comuns, desde a entrada em funcionamento automaticamente, até à protecção contra variações da corrente na rede, enquanto outras dependem do modelo, sendo disso exemplo o tipo de conectores disponibilidados ou a presença de um écran "led" para monitorização do estado, o que pode ser relevante como auxílio à decisão.

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