Manifestamente, as receitas do ISP, considerando as várias parcelas que associamos a este imposto, irá atingir novos máximos, retirando dinheiro da economia real, sob a forma de mais um custo que será suportado por todos, usem ou não combustíveis fósseis, tal o reflexo que têm nos preços dos produtos, o que vai mais do que eliminar os parcos aumentos salariais propostos pelo Governo, resultando numa efectiva perda de poder de compra para muitos residentes nosso país.
Numa altura em que a economia precisa de estímulos, a opção do Governo é exactamente a oposta, numa ânsia de obter um máximo de receitas, idependentemente das consequências, para poder ser ele próprio a efectuar a respectiva redistribuição, um conhecido método de exercer um lamentável controlo sobre a iniciativa privada, que deve ser autónoma e com capacidade de decisão por parte dos diversos empreendedores.
Quando comparado com os valores auferidos por outros cidadãos nacionais, os portugueses encontram-se entre os que mais tempo têm que trabalhar para encher um depósito de combustível, pelo que comparar preços com os praticados nalguns países do Norte da Europa, onde o ordenado médio é muito superior, é exemplificativo da falta de justiça fiscal e da fraca competitividade do nosso País, onde cada vez faz menos sentido investir.
É sempre fácil, sobretudo quando existe uma desculpa tão simples, ou simplória, como a descarbonização, para aumentar os impostos sobre os combustíveis fósseis, ignorando a realidade nacional e internacional, sendo óbvio que o imenso valor cobrado não é investido de forma a permitir, efectivamente, que seja possível recorrer a outras fontes de energia sem comprometer a competitividade ou mesmo a sobrevivência das empresas nacionais e o empobrecimento dos residentes.
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