Os atrasos nas entregas de objectos a serem processados via CTT provenientes de fora da União Europeia têm vindo a aumentar regularmente, seja devido a circunstâncias antecipáveis, como o Brexit, seja como consequência de factores imponderáveis, como o Covid, do que resultou um aumento de encomendas online.
Vários orgãos de comunicação social noticiaram que mais de 500.000 objectos estão retidos, à espera de processamento e entrega, tendo os CTT alugado um novo armazém, onde se acumulam encomendas, num investimento mais que dúbio, já que o encargo daí resultante podia ter sido direccionado para o aumento de recursos a nível de processamento.
Faria mais sentido que, face à perspectiva e, posteriormente, concretização do aumento de encomendas entregues por via postal, tivesse sido feito o correspondente investimento, que seria rentabilizado pela alteração das circunstâncias, indo de encontro a um cenário mais do que previsível e que implicava uma preparação adequada.
Ao invés, em vez de investir, os CTT optaram pelo gasto, pagando a renda de um novo armazém, bem como encargos associados, que, para além de serem efectivamente e somente uma despesa adicional, em nada contribui para resolver o problema que cada vez mais destinatários enfrentam, independentemente de os objectos a receber serem para fins particulares ou profissionais.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário