segunda-feira, novembro 08, 2021

Etiquetas e privacidade - 2ª parte

Um dos processos mais simples para destruir etiquetas, e talvez o mais conhecido, é um vulgar destruidor de papel, o que implica cortar ou remover a etiqueta, e colocá-la no triturador, sendo normal que o conteúdo do depósito seja distribuído por diversos recipientes que serão deitados para o lixo separadamente, o que dificulta muito reconstruir documentos originais.

Um destes destruidores de papel eléctricos, capazes de triturar, igualmente, materias mais duros, como cartões de crédito, destinado a uso doméstico, tem um preço que pode rondar a trintena de Euros, sendo de esperar que obedeçam às normas para este tipo de equipamento, as quais determinam se este protege efectivamente a informação.

Existem dispositivos, de muito baixo custo, com preços que começam abaixo dos 5 Euros, que se destinam a ocultar os dados de uma etiqueta, sobrepondo um padrão complexo que, juntamente com os caracteres previamente escritos, tornarão bastante difíceis de ler o conteúdo da etiqueta.

Tipicamente, este dispositivo inclui um rolo interior, com um padrão que dificulta a leitura, um reservatório de tinta e, eventualmente, uma lâmina para cortes, bastando passar sobre a etiqueta para que esta fique ilegível, pelo menos sem o recurso a equipamentos destinados a análises forenses e a intervenção, eventualmente morosa, de um especialista.

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