Várias empresas optaram por, pura e simplesmente, fechar na "semana de contenção" previamente anunciada, o que seria de esperar face às dificuldades e encargos que implica esta modificação do ambiente e processos laborais destinada a vigorar por um período muito curto, pelo que, face a esta antecipação, a opção mais lógica será a de sacrificar outra semana laboral que, já de sí, representa uma produtividade muito baixa.
Assim, o Governo sacrifica duas semanas laborais em troco de, basicamente, nada, já que o mais provável é que este período, onde a presença no local de trabalho é dispensada, resulte num maior convívio, em muitos casos fora dos locais habituais de residência, podendo ter o efeito diametralmente oposto ao pretendido, ou seja, agregando dois males.
Paralelamente, regressa o encerramento de discotecas e bares, com os devidos apoios, que, segundo o sector, é completamente insuficiente, e que pode ainda ser contestado via providência cautelar, o que implica, como adicional, que sejam proíbidos os ajuntamentos de mais de 10 pessoas, bem como o consumo de bebidas alcoólicas na via pública, local onde aqueles que não encontram um espaço se tendem a encontrar.
Em contrapartida, as festas em hoteis e casinos são permitidas, numa disparidade de critérios que apenas o poder deste sector de actividade, essencial para o turismo, pode justificar, já que do ponto de vista científico, não foi dada nenhuma explicação por qualquer dos governantes, primeiro-ministros e ministra da Saúde, a quem esta questão foi colocada, algo que, naturalmente, confirma as reais razões desta descriminação.
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