Começou a campanha eleitoral para as eleições legislaticas, a decorrer no dia 30 deste mês, e, simultaneamente, foi publicado um conjunto de sondagens, promovidas por distintas instuições ou organizações que recorreram a diversas empresas a operar nesta área, apresentando resultados variáveis mas consistentes.
Em primeiro lugar, devemos lamentar que nenhuma das empresas, mesmo quando directamente inquiridas, conseguiu justificar os erros clamorosos ocorridos nas eleições autárquicas, muitas vezes recorrendo à absurda teoria de que a sondagem apresentada é uma "fotografia no momento", o que faz pressupor que uma substancial percentagem de eleitores mudasse de opinião no espaço de tempo que medeia até às eleições ou que, simplesmente, não respondesse de forma verdadeira.
Naturalmente, mantemos a nossa convicção de que nenhuma destas teorias, que continuam a ser difundidas, é verdadeira, sendo tão absurdas enquanto construção mental, como é de lamentar que não tenham reflectido de forma aprofundada no processo e metodologias que seguiram, tentando identificar erros que, certamente, existem e, obviamente, se encontram na falta de representatividade da amostra.
No entanto, e ao contrário de quem opera nesta área, tentamos sempre reflectir sobre o desfasamento entre sondagens e resultados finais, e estabelecer teorias que permitam evitar erros, ou minimizá-los, certos de que, sendo os resultados provenientes de fórmulas estabelecidas e cuja valia se encontra amplamente demonstrada, nunca será neste passo que podem surgir falhas.
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