A apenas seis meses do término do actual contrato da rede de emergência do Estado, tantas vezes renegociado, por vezes em condições discutíveis, o Governo criou um grupo de trabalho que recorre a militares para preparar o novo concurso que irá atribuir um novo contrato de operação e manutenção do SIRESP.
É a terceira vez, desde 2019, que o Governo cria grupos de trabalho que viram encontrar as melhores soluções para esta rede, com sucessivos cadernos de encargos, do que resultam novas despesas sem que, efectivamente, se verifique a concretização das propostas, num longo arrastar de um processo que tem tudo de duvidoso.
É de notar que o mês passado, o Governo substituiu a então presidente da SIRESP SA, Sandra Perdigão Neves pelo brigadeiro-general do Exército Paulo Viegas Nunes, pretendendo uma solução mais defenitiva para o SIRESP a partir do próximo ano, já que o actual contrato base terminou em Junho de 2021, apó o que se passou para um sistema de indemnizações compensatórias, um processo, mais uma vez, duvidoso.
Depois de de numerosas hesitações, foi estabelecido que é necessária uma evolução tecnológica, o que implica todo um conjunto de recursos técnicos e competências em diversas áreas, estando em equação a transição para uma rede 5G, cujos serviços começaram, recentemente, a ser disponibilizados mas que, actualmente, não abrange a totalidade do terriório nacional.
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