É a primeira vez que o 5G, com as suas numerosas possibilidades, é equacionado, o que fará sentido por agora o serviço ser disponibilizado, mas que vem reforçar uma flagrante indefenição que resulta da falta de visão e de uma estratégia concreta, na qual o SIRESP é apenas um componente, integrado numa solução mais complexa, e com a tecnologia a ser um meio e não um fim.
Enquanto opções essenciais a nível de segurança e protecção, nas suas mais variadas vertentes continuam adiadas, o melhoramento do SIRESP não terá um impacto decisivo, ocorrendo-nos que a sucessão de estudos não visa mais do que ir adiando investimentos que, caso se opte por uma mudança substancial, como a transição para uma plataforma mais recente, será sempre substancial.
Infelizmente, tendo em conta a cadência de estudos e a falta de concretização dos mesmos, leva-nos a crer que estes apenas existem para justificar a inação que, caso nada mude, levará o SIRESP para o seu fim, eventualmente dando lugar a uma solução diferente que, no limite, pode não passar de um conjunto de redes virtuais a funcionar sobre as redes dos operadores, com o investimento a ser feito a nível de equipamentos terminais e nalguma redudância ou na extensão das redes a locais onde a sua exploração comercial ou requisitos contratuais o dispensariam.
Dado que pouco ou nada tem sido feito durante um período em que as tecnologias têm evoluido, a opção por uma solução mais avançada facilmente justifica a inação, sendo certo que, quanto maior o salto tecnológico, mais facilmente se justificam os atrasos e a necessidade de um investimento muito substancial, particularmente atrativo para quem opera no sector e que, dispondo de novas soluções, algumas das quais recentes, as quer rentabilizar, independentemente da sua adequação ao fim proposto.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário