Para os técnicos de emergência, são apontadas como causas a falta de pessoal, que sabemos existir, te tem imobilizado um largo número de veículos de socorro, pelo que os disponíveis nominalmente não são os que realmente podem operar, bem como processos de triagem distintos e que agilizem o socorro, o que pode passar por uma revisão dos centros de orientação de doentes urgentes e do reforço e requalificação dos operadores.
O reforço de meios, só por sí, duvidamos que resolva o problema, podendo apenas mitigá-lo, à custa de um maior dispêndio de dinheiros públicos, não acelerando o socorro, algo que é essencial e para o que é essencial que a velocidade dos meios utilizados seja superior, algo que implica mexer com a rede viária e a circulação dentro das cidades e uma alteração no sistema de saúde que evite o fecho de serviços e valências, sobrecarregando outros e aumentando as distâncias a percorrer.
Infelizmente, ninguém quer tocar no essencial, sobretudo porque, em muitos casos, implica ser impopular ou politicamente inconveniente, o que, acreditam, leva a uma perda de votos, provavelmente ignorando que a coragem política e a capacidade de resolver problemas, sobretudo quando tal colide com interesses instalados, também é valorado, sendo o único caminho para minorar os problemas que afectam o socorro.
Aguardamos, obviamente, o resultado do inquérito, enquanto observamos qual o impacto dos reforços anunciados no socorro, certos de que resolver problemas que resultam da falta de planeamento e coordenação com reforços é um mau investimento, desperdiçando dinheiro público sem que se obtenham resultados proporcionais ao investimento, algo que, infelizmente, é característica da governação e da máquina do Estado, que anuncia como vitórias gastos em vez de eficiência.
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