sexta-feira, novembro 11, 2022

Mini tornado causa estragos em Lisboa - 2ª parte

Não obstante os alertas por parte da meteorologia, as consequências do mau tempo foram sérias, sendo óbvio que existem poucas defesas quando estes fenómenos naturais ocorrem, sobretudo quando incluem aspectos pouco frequentes entre nós, incluindo-se aqui tornados, que, sendo raros em Lisboa, terão tendência para ocorrer em maior número, podendo revelar-se um problema grave nas zonas mais próximas do estuário do Tejo.

Noutras zonas da cidade, tal como é comum quando chove intensamente, ocorreram inundações, com vias bloqueadas na zona da baixa, em parte como resultado do levantamento das tampas das condutas de escoamento, uma situação comum que a autarquia pretende resolver através de um complexo conjunto de obras com as quais se visa uma solução defenitiva, a qual terá um pesado encargo para o município e terá impacto na vida dos residentes na zona.

Este tipo de ocorrência raramente provoca vítimas graves, excluindo as resultantes de aluimentos ou deslocamentos de terras e, excepcionalmente, de quedas de árvores, algo que tende a não acontecer em Lisboa, que tem condições particulares, sendo que, neste caso, face à chuva intensa que caia, as potenciais vítimas procuraram abrigo antes da chegada do tornado, sendo assim poupadas, mas tal nem sempre ocorre, sobretudo no interior do país e em zonas mais desfavorecidas, onde se edifica em locais de risco.

Temos a convicção de que este tipo de fenómeno irá ser mais frequente a breve prazo, com tendência para aumentar de intensidade, o que implica adoptar medidas preventivas, aceitando que os residentes de Lisboa, sobretudo os que habitam perto do rio ou nas encostas próximas irão sofrer as consequências deste tipo de tornado e necessitam de prevenir os potenciais impactos, para o que a acção das entidades oficiais e da comunidade cientítica é essencial.

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