Recentes têndencias de mercado vieram confirmar que a manutenção de equipamentos tecnológicos por um período de tempo mais alargado, recusando a pressão de substituição por modelos mais recentes, faz todo o sentido, não afectando a produtividade, nem comprometendo a segurança.
Naturalmente, excepcionam-se casos muito específicos, onde a importância do desempenho, ou a necessidade de uma característica ou funcionalidade concretas são determinantes e condicionam a sua manutenção, mas, na esmagadora maioria dos casos, muitas substituições resultam de tendências, opções financeiras ou da própria pressão dos fabricantes que, obviamente, vivem das vendas de equipamentos novos ou da comercialização das licenças dos novos sistemas operativos que trazem instalados, como acontece com a Microsoft.
A pandemia teve um impacto decisivo nesta mudança, que reduziu em perto de 30% a venda de equipamentos informáticos novos, algo, temporariamente inevitável, dada a escassez de componentes no mercado, mas que se consolidou, em parte pela renovação do parque ocorrida em 2020, mas também porque se verificou que um grande número de computadores que se assumia estarem perto de ser subsituídos, pelos condicionalismos então vigentes, foram mantidos, sem que disso decorressem inconvenientes sérios.
O principal obstáculo na manutenção de computadores com alguma idade tem sido a impossibilidade de, sem truques e recorrendo apenas aos meios estabelecidos pela Microsoft, instalar o recente Windows 11, mas o facto é que são muitos os que optam por manter equipamentos mais antigos, com Windows 10, que continua a ser suportado e actualizado, sem que daí resulte qualquer problema.
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