A Land Rover, actualmente propriedade da Tata Motors, vai acabar enquanto marca, e dar origem a um conjunto de marcas independentes, que, no mesmo grupo, designado por "House of brands", vai incluir a Jaguar, a Range Rover, a Defender e a Discovery, funcionando, em teoria, como marcas autónomas, agrupadas sob o grupo Jaguar-Land Rover.
Esta reestruturação, visa segmentar o mercado de acordo com cada marca, cabendo à Jaguar o mercado de luxo e no design, a Range Rover passa a incluir os todo o terreno, ou SUV de luxo, a Defender fica com os todo o terreno, destinados a uma utilização essencialmente fora de estrada, e a Discovery, que passa a incluir os Evoque, anteriormente Range Rover e os Velar, fica com o segmento familiar.
Obviamente, por detrás desta decisão, que modifica completamente a estrutura do grupo Jaguar-Land Rover, encontra-se a necessidade de um novo posicionamento nos vários segmentos, orientando o esforço de marketing, e a especificidade a nível de desenvolvimento, para públicos-alvo distintos, mantendo, naturalmente, a partilha de um conjunto de recursos e de componentes entre as várias marcas do grupo.
Ao longo dos anos, é manifesto que a Land Rover tem vindo a distanciar-se do seu projecto inicial, consubstanciado nos Serie e que se prolongou durante a primeira geração dos Defender, os quais representavam o todo o terreno puro, um veículo essencialmente utilitário, desprovido de luxos, com uma manutenção que se pretendia simples e a possibilidade de as reparações mais básicas serem efectuadas pelos proprietários ou em pequenas oficinas não especializadas.
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