Os CTT voltaram a falhar a totalidade dos indicadores de qualidade do serviço postal universal no ano de 2022, repetindo a situação ocorrida nos últimos anos e que tanto tem prejudicado os seus clientes e a economia nacional, que fica privada de um serviço essencial a um preço concorrencial, ficando em condições desfavoráveis face aos seus concorrentes sedeados noutros países.
No entanto, e ao contrário do que sucedeu anteriormente, os CTT não serão obrigados a reduzir os preços, eventualmente porque a ANACOM aceitou como justificação um conjunto de factores, incluindo a COVID, para atenuar o que seriam as consequências de um desempenho absolutamente incompatível com as necessidades do País e dos seus residentes.
Embora os dados ainda venham a ser alvo de novas avaliações, o facto objectivo é que os CTT falham sistematicamente todos os indicadores de qualidade, que a empresa considera inatingíveis, mas são alcançados e ultrapassados por operadores noutros países, o facto objectivo é que existe um desvio muito substancial entre os resultados apresentados e os exigidos pelas autoridades.
Os resultados são particularmente negativos no respeitante à correspondência não prioritária, com um desvio superior a 20%, o que aponta para uma óbvia falta de recursos, sendo certo que, em muitos casos, apenas correio expresso é entregue a horas, o que significa que quem não pagar este extra substancial, e que coloca o preço dos envios ao nível do praticado por outros operadores, a data de entrega é imprevisível.
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