Outra vantagem do Signal, sem alternativa por parte do Whatsapp, é o "call relay", uma funcionalidade que permite o encaminhamento de chamadas através dos servidores, pelo que o destinatário apenas tem acesso ao IP do próprio Signal, evitando o uso do endereço como forma de localização, sendo manifesto que, a nível de opções de segurança e privacidade, o Signal está em franca vantagem em muitos aspectos.
Para além desta cedência de informação, que o utilizador não controla, um conjunto de vulnerabilidades tem sido detectadas no Whatsapp, o que é de esperar, dado que investir na descoberta de falhas numa plataforma com um maior número de utilizadores, tipicamente menos especializados ou preocupados do que os do Whatsapp, é um investimento que tende a ter um maior retorno, podendo ter resultados que podem ser explorados para os mais diversos fins.
Obviamente, qualquer plataforma tem que cumprir com a legislação local e dispor de meios de se proteger contra ataques ou fraudes, pelo que todos, mesmo o Signal, podem, em situações específicas, partilhar dados, não conteúdos de conversações, caso os mesmo sejam solicitados pelas entidades oficiais quando devidamente validados por uma entidade judicial.
Da recusa do Signal em abrir mão de um conjunto de garantias de encriptação que dá aos seus utilizadores, podem, no entanto, surgir problemas complexos, como a impossibilidade de, legalmente, operar em países onde a legislação obrigue a manter um determinado conjunto de registos, que possam ser entregues às autoridades, se solicitados pelas vias legais, algo que pode acontecer em Inglaterra, como consequência da aprovação de leis que visam prevenir o terrorismo ou a espionagem.
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