O fim do Twitter, tal como o conhecemos, parece aproximar-se rapidamente, podendo mudar de nome, e a designação "X", que surge nos perfis do proprietário e da directora-geral, bem como na luz projectada contra a sede, parece ser a mais provável, mas, mais importante, é uma mudança de funcionamento e filosofia.
Com as receitas publicitárias a cair para metade, após o despedimento de um grande número de funcionários, incluindo na programação, engenharia e moderação, o modelo actual torna-se insustentável, pelo que uma abordagem mais próxima do WeChat, desenvolvido na China, parece ser o destino do sucessor do Twitter, independentemente do nome que vier a ter.
O WeChat é uma plataforma que inclui uma vertente de rede social, um sistema de mensagens instantâneas e outro de mais ligado ao sector financeiro e que permite realizar pagamentos recorrendo a dispositivos móveis, particularmente popular na China, onde questões ligadas à privacidade dos utilizadores são virtualmente ignoradas, o que facilita muito o desenvolvimento de soluções integradas, que não se deparam com questões consideradas essenciais em muitos países.
Podendo ser, eventualmente, uma solução que venha a suceder ao Twitter, rentabilizando um produto cada vez menos popular e ameaçado por novos rivais, como o "Threads", recentemente apresentado pela Meta, as questões relacionadas com a privacidade aliadas à implementação de vertente financeira pode dificultar a opção de Musk, sendo improvável que consiga as autorizações para operar na Comunidade Europeia com rapidez, o que resulta num impacto financeiro severo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário