No dia de hoje, domingo, decorrem eleições para a Assembleia da República, consideradas por diversos comentadores entre as mais decisivas desde que existe liberdade eleitoral, como consequência da implementação de um regime democrático, onde distintos partidos políticos, com orientações e programas completamente diferentes, podem concorrer em condições de igualdade.
Apesar de pouco discutido durante a campanha, o próximo Parlamento e Governo que resultarão das eleições vão enfrentar uma das conjunturas internacionais mais complexas dos últimos tempos, com guerras e conflitos da maior gravidade, incluindo na Europa, reequilibrios geoestratégicos e a possibilidade da ocorrência de novas crises que, no limite, podem ter consequências catastróficas.
Obviamente, muitos são os problemas a nível nacional que persistem, áreas como a saúde, educação, habitação ou segurança são disso exemplos, necessitando de uma solução com a rapidez possível, mas falta, sobretudo, uma visão estratégica para o País, capaz de o projectar a prazo, escolhendo uma via de crescimento e prosperidade para o que um planeamento cuidadoso, integrando as várias áreas de forma integrada e complementar é absolutamente necessário.
Queremos apelar aos nossos leitores, que, independentemente das suas opções partidárias, não deixem de votar, mesmo que o estado do tempo não seja convidativo, cumprindo o que é um direito e um dever, que em tantas partes do Mundo é negado, e que muitos dos que o podem exercer não valorizam, esquecendo que a democracia nunca pode ser dada como defenitivamente adquirida e necessita de ser defendida a cada dia.
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