Passaram quase 30 anos desde que os sistemas modulares de extinção de incêndios florestais deixaram de ser utilizados pelos aviões de carga pesados C-130, ainda hoje ao serviço da Força Aérea Portuguesa, que opera quatro aeronaves deste tipo, agora complementadas pelos mais recentes C-390.
O "Modular Airborne FireFighting System" (MAFFS), é, como o próprio nome indica, um sitema modular que pode ser instalado numa aeronave C-130 e C-390 e que permite, sem desvirtuar o uso primário das aeronaves, utilizá-las no combate a fogos, podendo ser, posteriormente, desinstalado, o que permite reverter o uso do avião, que volta a estar disponível para outro tipo de missão.
Recentemente, o Governo português anunciou que os C-130 iriam voltar a desempenhar missões de combate aos incêndios florestais, o que passa pela aquisição de novos sistemas MAFFS, eventualmente numa versão mais recente, quando comparada com a que foi previamente utilizada, do que resultam algumas vantagens a ter em conta.
O MAFFS-II é composto por um único tanque, e não pelos cinco da versão anterior, tem uma capacidade de 11.000 litros, mais 1.000 litros do que anteriormente, inclui dois compressores e tem a vantagem adicional de permitir operar com o portão de carga fechado, o que melhora substancialmente o comportamento do avião, com a descarga de água ou retardante a ser efectuada através de um acessório na porta lateral.
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