Da falta de efectivos nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), resulta uma cada vez maior demora no atendimento de chamadas, com o tempo médio a aumentar de 11 para 59 segundos desde 2021, o que pode não parecer muito crítico, mas que, na realidade, esconde uma realidade trágica, que as estatísticas disfarçam.
Este tempo, de quase um minuto de média, não significa que cada chamada demora esse tempo para ser atendida, na verdade traduz desde chamadas atendidas em poucos segundos, a maioria, e uma percentagem de chamadas que demoram largos minutos a serem atendidas, algumas delas terminando na desistência de quem pede socorro ou na impossibilidade de manter o contacto.
Daqui decorre outro problema grave, em três anos, a taxa de chamadas abandonadas por falta de resposta subiu de 0.1% para 8%, enquanto as chamdas de retorno diminuiram de 82% em 2022 para 40% este ano, com o INEM a ter um número de funcionários insuficiente durante metade do anos, sendo o período da manhã o mais crítico.
Existem ilegalidades nos benefícios atribuidos a cargos intermédios, nomeadamente na atribuição de veículos de serviço e respectiva tipologia, utilização e manutenção, sendo esta vertente a ser analizada numa nova auditoria, já que aqui podem ser encontrada matéria do foro criminal.
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