sexta-feira, julho 25, 2025
Starlink sem custo inicial - 3ª parte
Há muito que somos favoráveis à utilização de sistemas de comunicações por satélite por parte de serviços de importância crítica em períodos de crise, como forma de ultrapassar os constrangimentos inerentes a falhas na rede fixa de comunicações, a qual pode decorrer, como aconteceu recentemente, da falha na distribuição de energia eléctrica.
O actual SIRESP, para além de oferecer um conjunto de funcionalidades diminutas e incompatíveis com as necessidades actuais, tem demonstrado ter fragilidades inaceitáveis, pelo que a sua substituição é inevitável, podendo o Estado optar por uma solução concebida para o efeito ou optar por uma solução comercial para efeitos de infraestrutura sobre a qual correm as aplicações especificamente desenvolvidas para o fim a que se proõe esta solução.
O facto de se poder recorrer a equipamentos terminais padrão, desde que devidamente autenticados perante a rede, nos quais podem ser instaladas aplicações desenvolvidas de acordo com as actuais tecnologias, bem como a possibilidade de as complementar com as plataformas disponibilizadas na Internet, como as que que facilitam a navegação ou mapeamento, permitem uma flexibilidade que o actual SIRESP não permite e que, pela sua concepção, nunca irá disponibilizar.
Com base na experiência da guerra na Ucrânia, uma solução baseada no Starlink, ou num sistema semelhante, e com as aplicações adequadas, será possível dispor de uma alternativa ao actual SIRESP com um investimento módico, uma manutenção simples e uma disponibilidade próxima, evitando-se assim um processo de substituição lento e dispendioso, muito típico entre nós, e que pode levar a resultados que fiquem muito aquém do necessário, algo que, infelizmente, tende a repetir-se, independentemente do valor pago pela solução e das especificações do caderno de encargos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)











Sem comentários:
Enviar um comentário