Um popular combate um incêndio florestal
Ficam de lado, obviamente, os fogos onde não existe intencionalidade, dado que não existe um perfil específico que caracterize acções que serão, essencialmente, de carácter negligente ou, no limite, resultem da não observação de procedimentos ou mesmo legislação em vigor, mas sempre sem o intuito deliberado de atear um fogo.
O estudo foi realizado pela Polícia Judiciária (PJ) e financiado pela Autoridade Florestal Nacional, apresentando dados de 193 indivíduos, dos quais 173 são homens e 21 mulhres, recolhidos desde 2001 até este ano no Continente e na Madeira, tendo os Açores sido excluidos por praticamente aí não ocorrem incêndios florestais.
O estudo revela que o incendiário, na sua maioria homens, normalmente solteiros, age só e sem motivações económicas, muitas vezes motivado por um problema pessoal ou devido a desequilíbrios mentais ou alcoolismo, afastando a ideia de crime organizado.
Os indivíduos analisados foram englobados em três perfis abrangentes, que incluem a esmagadora maioria, de modo a tipificar situações de maior risco de incendiarismo e permitir que as investigações policiais se centrem em quem, pelas suas características, terá uma maior probabilidade de cometer este crime.
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