quinta-feira, fevereiro 26, 2009

"Alerta rapto" em Março - 3ª parte


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Um cartaz do "Amber Alert"

Esta é uma decisão complexa, que terá que ser tomada quase de imediato pelo "Gabinete de Crise" e que tem um conjunto de implicações ou consequências que necessitam de ser devidamente ponderadas, dado que da divulgação resulta um maior estado e alerta e alterações procedimentais por parte de raptores ou sequestradores e a eventualidade de um risco acrescido, mesmo que temporário, para a vítima.

Não se pode excluir a possibilidade de reacções violentas por parte de criminosos, mas também do lado das populações, que podem cair na tentação de agir, pondo em perigo a vítima do rapto ou sequestro, mas também de inocentes, caso surjam confusões resultantes, por exemplo, de uma má identificação da viatura em que alguém circule nas proximidades do local do desparecimento e seja tomada pela utilizada para perpretar o crime.

Um genuino sistema de alerta deveria incluir os operadores de comunicações móveis, capazes de enviar mensagens e fotos para quantos equipamentos estejam registados perto do local do sucedido, mas também a possibilidade de o telemóvel da vítima, caso o possua e continue activo, seja seguido através da triangulação resultante da degradação de sinal das antenas ao seu alcance.

A localização de menores supostamente raptados é sempre complexa, sobretudo quando existe incerteza quanto à natureza exacta do crime, assumindo que se tratou efectivamente de rapto ou sequestro, mas muitas das investigações levantam dúvidas quanto à sua condução e à preparação das entidades oficiais para lidar com este tipo de situação.

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