quinta-feira, agosto 13, 2009

Área ardida é a maior desde 2006 - 2ª parte


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Um incêndio florestal em Portugal

O País este ano, em termos florestais, continua a ter pouco a ver com o de 2002, antes de uma fase particularmente grave, tendo-se verificado substanciais melhorias a nível de combate e coordenação, mas também uma substancial diminuição de áreas florestais e de matos e um significativo aumento de descontinuidades e barreiras naturais.

Tendo em conta o escasso esforço de reflorestação, mesmo contando com o crescimento desordenado de vegetação, esta inflexão é preocupante dado confirmar a falta de empenho na prevenção e indiciar condições mais propensas à propagação dos fogos.

Tal é igualmente verificável pelo facto de o aumento da área ardida ser percentualmente superior ao do número de ignições, do que resulta imediatamente que cada incêndio, em média, adquire maiores proposrções e atinge áreas mais alargadas.

O número de grandes incêndios, com mais de 100 hectares atingidos, que se cifram em 30 e são responsáveis por mais de um terço da destruição, vem confirmar uma maior facilidade na propagação, tendo como expoente máximo o fogo em Vinhais, no distrito de Bragança, que consumiu 830 hectares.

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